Noite fria, cálida, solitária,
Senti um grande aperto no peito,
Fui até minha escrivaninha, peguei uma caneta,
Pus-me a escrever como se o papel fosse o planeta.
As horas passaram de pressa,
A vida parece injusta, enfim quando me distraio,
Vêem-me a angustia de um solitário.
Um telefone meu coração estremece,
Mas com a noticia ele padece, uma voz tremula do outro lado, uma lagrima escorre, uma tristeza que consome, um grito de socorro é deferido a mim, a voz se cala, em mim a lagrima agora rola.
Quando penso ter esquecido, uma despedida,
Uma despedida muito dura, o peso da injustiça me faz afastar um sentimento, dois corações, uma amizade que nascerá a pouco, e que morrera com a palavra mal explicada, o olhar mal decifrado, a justiça mal julgada.
Sinto-me de mãos é pés atados,
Grandes laços me prendem a esse mundo distante,
A distancia do toque me maltrata, por que não consigo ajudar quem precisa de mim?Será que este é o meu fim?A tristeza gora me consome minha vida por mim passa e some, meu amor por você dorme, minha certeza vira incerteza, minha destreza vira fraqueza, minha claridade vira escuridão, minha existência se torna em vão.
Hoje me ponho a escrever, a luz de uma vela pálida, de uma sombra amargurada, de uma lágrima, de uma lembrança, mas com apenas a certeza da distancia que separa a amizade que cresceu e não se desenvolveu.
Hoje na verdade nem mesmo sei quem sou,
Posso ser hoje um que amanha será passado,
Que talvez seja um dia lembrado, mas será por um pequeno instante, lembrado como o amigo que um dia podia ter te ajudado.
Johann martins.
quinta-feira, 3 de janeiro de 2008
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Um comentário:
Meu Deus quanto Talento,
Quanta sensibilidade...............................................................
Como um grande amigo meu diz:
"A verdadeira beleza está nos olhos de quem ve com a alma..."
Esse meu amigo é um verdadeiro sábio e acho que define muito o meu comentário pois eu consegui ler com a alma esse poema e pude ver a sua verdadeira essência!
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