sábado, 26 de janeiro de 2008

A dor de uma lágrima...


O abraço recordado é tão caloroso,
O olhar cúmplice que faz o coração estremecer,
Os olhos brilharem, as mãos se tocarem.

Muito tempo passou dês da ultima vez que nos vimos,
Mas parece que agora tudo mudou o olhar novamente se cruzou, o sorriso novamente se abriu, meu coração sorriu. As brincadeiras voltaram, os sorrisos cresceram.

Quando por um instante essa fantasia desaba,
Vejo minha face uma lagrima que rola, mas por quê?
As lembranças que não me dizem nada me fazem lamentar, mas como se o lamento não fosse suficiente, ainda me fazem chorar.

A dor dessa lagrima é profunda, resgatada,
Mais dolorosa do que a flechada, mais inesperada como o vento, me sinto sozinho mesmo estando em meio ao mundo.

Sinto hoje ainda chorar, mas às vezes meu coração vazio parece estar, mas ele ainda diz que com você ele quer estar, mas por um mero fato, ele fica aqui a deriva das lagrimas que rolam e se juntam ao mar, apenas mais um momento com você gostaria de estar, para olhar em seus olhos e dizer que pra sempre vou te amar!


Johann Martins.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

O silêncio do sentimento.


Mais uma noite de incertezas, angustias,
Parece que o simples se tornou complicado, e o sentimento Odiado.

Pego-me sentado olhando as estrelas,como são belas,
Lembro-me de teus olhos, singelos e brilhantes, mas hoje são penas lembranças, por de mim estão distantes.

Os dias já não voltam o que sinto?Não sei explicar ao certo, mas sei que dói mais que a flecha mais dura, mais que o ódio mais mortal, mais que a fome mais brutal.

Não mais me enganarei, enfrente seguirei, a lembrança jamais esquecerei,por onde andei,ando e andarei,um dia com você encontrarei,e apenas um singelo “oi” lhe direi,me perguntarás o por que de tanta frieza,então lhe responderei com muita certeza....”Quando disposto,fui exposto ao sofrimento,do qual não quero mais,espero um dia que me veja a beira do cais’’,te darei um beijo na face e lhe direi ao ouvido “ não chores a minha despedida,mas lembra da nossa vida,pois em mim ela jamais será esquecida.”O “até logo”Será breve,mas o abraço será doloroso,a lagrima será inevitável,mas quero que se lembre que o meu amor foi e sempre será INFINDÁVEL.


Johann Martins.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

A beira do abismo!


A noite está cálida, a distancia é dura.
A certeza de quem o coração ainda bate,
Mas bate dilacerado, sem quase força,
Ajuda-me, a dor já não posso carregar.


Como se me tirassem um membro,
Ai de mim, solitário, a distancia me maltrata,
Vida, pra que viver se com você está o que me anima.

Você me chamava de irracional, mas sou de verdade,
Às vezes é melhor ser irracional, do que ser racional e perceber o quando sobreviver dói.


Agora solitário, a beira do abismo, um filme passa,
As fotos, palavras, momentos e abraços. Tudo será lembrado.

Quando precisares de mim, estarei aqui,
Mas veja o que me dirás, pois seu olhar me diz exatamente quem és...

o segredo em breve será revelado,mas será que eu serei libertado?Aguardo com angustia o veredicto final, pois será ele o que me fará continuar a viver ou pular, para que assim quando acordar espera em outro lugar estar.e que lá,eu possa esta dor afugentar.me culpo por ainda te amar.

Johann Martins.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Mãos atadas.

Noite fria, cálida, solitária,
Senti um grande aperto no peito,
Fui até minha escrivaninha, peguei uma caneta,
Pus-me a escrever como se o papel fosse o planeta.

As horas passaram de pressa,
A vida parece injusta, enfim quando me distraio,
Vêem-me a angustia de um solitário.

Um telefone meu coração estremece,
Mas com a noticia ele padece, uma voz tremula do outro lado, uma lagrima escorre, uma tristeza que consome, um grito de socorro é deferido a mim, a voz se cala, em mim a lagrima agora rola.

Quando penso ter esquecido, uma despedida,
Uma despedida muito dura, o peso da injustiça me faz afastar um sentimento, dois corações, uma amizade que nascerá a pouco, e que morrera com a palavra mal explicada, o olhar mal decifrado, a justiça mal julgada.

Sinto-me de mãos é pés atados,
Grandes laços me prendem a esse mundo distante,
A distancia do toque me maltrata, por que não consigo ajudar quem precisa de mim?Será que este é o meu fim?A tristeza gora me consome minha vida por mim passa e some, meu amor por você dorme, minha certeza vira incerteza, minha destreza vira fraqueza, minha claridade vira escuridão, minha existência se torna em vão.

Hoje me ponho a escrever, a luz de uma vela pálida, de uma sombra amargurada, de uma lágrima, de uma lembrança, mas com apenas a certeza da distancia que separa a amizade que cresceu e não se desenvolveu.

Hoje na verdade nem mesmo sei quem sou,
Posso ser hoje um que amanha será passado,
Que talvez seja um dia lembrado, mas será por um pequeno instante, lembrado como o amigo que um dia podia ter te ajudado.


Johann martins.