sexta-feira, 21 de março de 2008

A separação da convivencia.



Tardes e noites pensando,
No momento em que eu reveria você,
Mas porque essa angustia em vê-la?
Em vão meu sentimento crescia,
Pois sei que em breve partiria.
Faltava-me a coragem pra dizer o que sentia, mas ao olhar em seus olhos podia ver que era você de quem precisaria.


De longe a venerava,
Acompanhava de perto sua evolução,
Via que olhava para outro e retinha a emoção,
Ai! Do coração de quem ama que sozinho inflama,
Por uma despedida ele se prepara, para a mais dura batalha.

Encontro-me hoje a beira de uma vela,
Olho para trás e vejo que tudo acabou,
O que era bom para sempre acabou,
O tempo passou, eu não me encorajei.
Perdi a chance de olhar em teus olhos e dizer
Que por todo o tempo te amei.

Cada um para seu lado deve seguir
Com o olhar triste que em mim permanece,
E hoje sozinho com essa noite que me entristece,
Podia ter talvez você em meus braços agora,
Mas o tempo passou e percebo que de vez,
Foste embora.


Johann Martins.




sábado, 23 de fevereiro de 2008

À noite em que o brilho se transformou em você!


Está tarde solitário estou, a pensar no dia que já se passou, a noite chegou, o coração disparou, o amor voltou.
Mas mudado ele chegou, querendo me enganar estou, pensando que o amor comigo restou, mas em você, sei que ele já se apagou.

Uma companheira ao meu lado restou, com ela sempre agora estou não mais me abandonou, mas ela não pode me ajudar, pois ao meu alcance não mais está, de longe me vê chorar, a sobre o seu brilho sinto um leve bem estar, quem sabe um dia ao seu lado possa voar.

Agora me deparo com a sua chegada, bela e resplandecente como uma perola, no céu agora esta, penso comigo, impossível de se alcançar está.
O tempo passa,quando menos esperava,caminhado pela rua pude te encontrar,quando olhei em teus,percebi que aquele brilho dos céus estava mais próximo a mim, em você pude ver o que outrora apenas sonhara.

A despedida veio breve, novamente aquele brilho se foi,
A tristeza de novo sobre o luar retornou, mas agora ela estava mais fraca, e esta noite o amor chegou, em mim se criou, o tempo passou com você meu coração se reencontrou, mas o seu aparenta que adormeceu, e que o amor que um dia eu pensei ser meu, descobri que morreu.




Johann Martins.

domingo, 17 de fevereiro de 2008

A dor de ver você.



Uma noite cálida me pego à deriva,
Lembrando dos olhos profundos que um dia mergulhei,
Mas quando por menos pensei com a despedida me deparei.

Que saudades que sinto das viagens, das risadas, de viver novamente como se o mundo parasse quando estivesse com você, mas hoje tudo isso mudou, e em minha cabeça apenas a lembrança restou.

Hoje quando te vejo, sinto estremecer meu coração, mas a razão me impede de te abraçar e dizer que ainda penso em você.

Sei que estas feliz com seu novo amado, que sua felicidade esta completa, que já nem lembra mais das vezes em que nada mais importava alem de nos dois,
Quero que sejas feliz, e espero que ninguém nunca te magoe como magoado estou, pois só quem vive, sabe como é dura a dor de quem um dia amou.


Johann Martins.

sábado, 9 de fevereiro de 2008

Não apenas exista...Viva!


Viver,não existir...


A beira de um riacho me ponho a lembrar
Das tarde de sol que passamos à beira de uma árvore,
Sempre com um sorriso nos lábios,
Lembrando das coisas boas que passamos...

Às vezes nos dava uma loucura súbita que nos fazia chorar, rir, correr, olhar dentro dos olhos de cada um e dizer... ”Eu te amo”, agente ria depois de tudo isso, e sempre dissemos que noutro dia voltaríamos pra fazer as mesmas coisas,mesmo sendo inúteis para alguns,eram coisas que nos faziam felizes.

O tempo se passou, você cresceu e resolveu mudar seu caminho...Me fazendo lembrar da historia do coração de trapo que diz assim...”...Minha roupa pode ser simples,minha casa bem aparentada,mas meu coração é de trapos...pois assim quando me distanciar de quem amo,com ele possa ir um pedacinho do meu coração e para que assim eu possa guardar um pedacinho do dele...”

Meu coração que pulsa e ama é de trapos...


Johann Martins

sábado, 26 de janeiro de 2008

A dor de uma lágrima...


O abraço recordado é tão caloroso,
O olhar cúmplice que faz o coração estremecer,
Os olhos brilharem, as mãos se tocarem.

Muito tempo passou dês da ultima vez que nos vimos,
Mas parece que agora tudo mudou o olhar novamente se cruzou, o sorriso novamente se abriu, meu coração sorriu. As brincadeiras voltaram, os sorrisos cresceram.

Quando por um instante essa fantasia desaba,
Vejo minha face uma lagrima que rola, mas por quê?
As lembranças que não me dizem nada me fazem lamentar, mas como se o lamento não fosse suficiente, ainda me fazem chorar.

A dor dessa lagrima é profunda, resgatada,
Mais dolorosa do que a flechada, mais inesperada como o vento, me sinto sozinho mesmo estando em meio ao mundo.

Sinto hoje ainda chorar, mas às vezes meu coração vazio parece estar, mas ele ainda diz que com você ele quer estar, mas por um mero fato, ele fica aqui a deriva das lagrimas que rolam e se juntam ao mar, apenas mais um momento com você gostaria de estar, para olhar em seus olhos e dizer que pra sempre vou te amar!


Johann Martins.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

O silêncio do sentimento.


Mais uma noite de incertezas, angustias,
Parece que o simples se tornou complicado, e o sentimento Odiado.

Pego-me sentado olhando as estrelas,como são belas,
Lembro-me de teus olhos, singelos e brilhantes, mas hoje são penas lembranças, por de mim estão distantes.

Os dias já não voltam o que sinto?Não sei explicar ao certo, mas sei que dói mais que a flecha mais dura, mais que o ódio mais mortal, mais que a fome mais brutal.

Não mais me enganarei, enfrente seguirei, a lembrança jamais esquecerei,por onde andei,ando e andarei,um dia com você encontrarei,e apenas um singelo “oi” lhe direi,me perguntarás o por que de tanta frieza,então lhe responderei com muita certeza....”Quando disposto,fui exposto ao sofrimento,do qual não quero mais,espero um dia que me veja a beira do cais’’,te darei um beijo na face e lhe direi ao ouvido “ não chores a minha despedida,mas lembra da nossa vida,pois em mim ela jamais será esquecida.”O “até logo”Será breve,mas o abraço será doloroso,a lagrima será inevitável,mas quero que se lembre que o meu amor foi e sempre será INFINDÁVEL.


Johann Martins.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

A beira do abismo!


A noite está cálida, a distancia é dura.
A certeza de quem o coração ainda bate,
Mas bate dilacerado, sem quase força,
Ajuda-me, a dor já não posso carregar.


Como se me tirassem um membro,
Ai de mim, solitário, a distancia me maltrata,
Vida, pra que viver se com você está o que me anima.

Você me chamava de irracional, mas sou de verdade,
Às vezes é melhor ser irracional, do que ser racional e perceber o quando sobreviver dói.


Agora solitário, a beira do abismo, um filme passa,
As fotos, palavras, momentos e abraços. Tudo será lembrado.

Quando precisares de mim, estarei aqui,
Mas veja o que me dirás, pois seu olhar me diz exatamente quem és...

o segredo em breve será revelado,mas será que eu serei libertado?Aguardo com angustia o veredicto final, pois será ele o que me fará continuar a viver ou pular, para que assim quando acordar espera em outro lugar estar.e que lá,eu possa esta dor afugentar.me culpo por ainda te amar.

Johann Martins.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Mãos atadas.

Noite fria, cálida, solitária,
Senti um grande aperto no peito,
Fui até minha escrivaninha, peguei uma caneta,
Pus-me a escrever como se o papel fosse o planeta.

As horas passaram de pressa,
A vida parece injusta, enfim quando me distraio,
Vêem-me a angustia de um solitário.

Um telefone meu coração estremece,
Mas com a noticia ele padece, uma voz tremula do outro lado, uma lagrima escorre, uma tristeza que consome, um grito de socorro é deferido a mim, a voz se cala, em mim a lagrima agora rola.

Quando penso ter esquecido, uma despedida,
Uma despedida muito dura, o peso da injustiça me faz afastar um sentimento, dois corações, uma amizade que nascerá a pouco, e que morrera com a palavra mal explicada, o olhar mal decifrado, a justiça mal julgada.

Sinto-me de mãos é pés atados,
Grandes laços me prendem a esse mundo distante,
A distancia do toque me maltrata, por que não consigo ajudar quem precisa de mim?Será que este é o meu fim?A tristeza gora me consome minha vida por mim passa e some, meu amor por você dorme, minha certeza vira incerteza, minha destreza vira fraqueza, minha claridade vira escuridão, minha existência se torna em vão.

Hoje me ponho a escrever, a luz de uma vela pálida, de uma sombra amargurada, de uma lágrima, de uma lembrança, mas com apenas a certeza da distancia que separa a amizade que cresceu e não se desenvolveu.

Hoje na verdade nem mesmo sei quem sou,
Posso ser hoje um que amanha será passado,
Que talvez seja um dia lembrado, mas será por um pequeno instante, lembrado como o amigo que um dia podia ter te ajudado.


Johann martins.