sexta-feira, 27 de julho de 2007

Escrevi para um alguém que espero saber que é para si quando ler...

Noite calma...Frio por fora de minha casa procura onde entrar,
Talvez em meu coração ele queira entrar,
Pois assim talvez minha dor acalme,
E assim, sem que eu reclame, seja a flecha que colocara fim,
Fim a que?Fim a dor, fim a amargura, fim ao ressentimento, fim ao sentimento.

Ai de um coração que ama, ai de um coração que se sente solitário,
Ai de um solitário,que vida é essa,então,a dor que me consome o peito,o nome que não me sai da cabeça,o sofrimento que isso me causa,isso é a vida?se for,nela não quero mais viver.

Te amo,mas isso do que me importa se não és recíproco,
Se te digo doces palavras, com as mesmas duras me rebate,
Porque fazes isso se é por você que meu coração mais forte bate,
A sombra da solidão me encobre, em você pensei ver o sol,
Mas uma nuvem encobre teu brilho sem que percebas,
Pobre de você que não percebes a tua sina, em breve encoberta por essa nuvem.

Não guardo a ressentimentos passados e presentes, mas lembro-me com magoa,
O que podia ter feito, mas hoje já sem a esperança que me encorajava,
Entrego meus pontos, declaro a batalha por fim, reconheço a derrota,
Mas sempre me lembrarei que pra sempre te amarei...




Johann Martins.

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